Você já pensou no que é a doação de sêmen? Se sim, está no lugar certo para entender tudo sobre esse gesto simples, mas que pode mudar muitas histórias.
Antes de mais nada, é importante saber que doar sêmen é um ato voluntário, anônimo e seguro. Isso significa que um homem saudável oferece seu material genético para ajudar pessoas que precisam, por meio de tratamentos como fertilização in vitro (FIV), inseminação intrauterina (IIU) ou ICSI.
Quem pode doar sêmen?
Para garantir que tudo seja feito com segurança, existem alguns critérios básicos. Por exemplo, o doador deve ter entre 18 e 40 anos e estar com a saúde física e mental em dia. Além disso, o processo inclui uma triagem detalhada que avalia o histórico médico, realiza exames laboratoriais e genéticos, e até uma avaliação psicológica. Isso porque cuidar da qualidade do sêmen é cuidar do futuro de quem vai receber essa ajuda.
É fundamental destacar que doar sêmen não cria nenhum vínculo legal com a criança que venha a nascer. A legislação brasileira protege o anonimato do doador e garante que ele não terá responsabilidades legais — um ponto que traz segurança para todos os envolvidos.
Para quem a doação de sêmen é indicada?
A doação é uma esperança para muitas pessoas que desejam formar uma família, mas enfrentam desafios na fertilidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 8 milhões de brasileiros têm dificuldades para engravidar, e em 40% dos casos, o problema está ligado ao fator masculino.
Por isso, a doação de sêmen é essencial para casais em que o homem tem infertilidade grave ou ausência de espermatozóides viáveis. Também é uma porta aberta para mulheres que querem realizar o sonho da maternidade, assim como para casais homoafetivos masculinos que buscam a paternidade, muitas vezes contando com a gestação por barriga solidária. Além disso, pessoas trans que desejam construir uma família podem se beneficiar desta possibilidade, especialmente quando não há preservação anterior da fertilidade.
Como funciona o processo de doação?
A doação de sêmen segue um processo cuidadoso, dividido em etapas que garantem a segurança, a qualidade da amostra e o anonimato do doador.
1. Triagem inicial
Tudo começa com o preenchimento de um formulário detalhado, onde o candidato deve informar seu histórico médico, familiar e estilo de vida. Com base nessas informações iniciais, é feita uma pré-avaliação para saber se ele pode seguir para as próximas etapas.
2. Avaliações médicas e psicológicas
Se aprovado na triagem inicial, o doador passa por uma avaliação médica completa, exames físicos, laboratoriais e genéticos. Além disso, realiza uma avaliação psicológica, garantindo que está apto emocionalmente a doar.
3. Testes laboratoriais
Essa etapa inclui testes para infecções transmissíveis (como HIV, hepatites e sífilis) e testes genéticos para mais de 200 doenças recessivas. Esses exames são essenciais para proteger quem irá receber a amostra e assegurar a saúde do futuro bebê.
4. Coleta e congelamento das amostras
As amostras são coletadas em um ambiente privativo, sob orientação médica. Após a coleta, passam por um rigoroso processo de análise e, se aprovadas, são congeladas em tanques de nitrogênio líquido.
Doar sêmen é seguro?
Sim! Todo o processo acontece com acompanhamento médico especializado, seguindo protocolos de higiene e controle de qualidade que protegem tanto o doador quanto quem receberá a amostra.
Doação de sêmen é legal no Brasil?
Sim, a doação de sêmen é totalmente legal no Brasil, desde que siga todas as normas éticas e sanitárias estabelecidas pelos órgãos reguladores. Doar sêmen é um ato voluntário, gratuito e anônimo, que pode transformar vidas de quem sonha em construir uma família.
No Brasil, a doação de sêmen deve ser voluntária, sem qualquer remuneração. Isso significa que o doador não pode receber dinheiro ou qualquer tipo de pagamento — doar é doar, por vontade própria e sem interesses comerciais. Outro ponto importante é o sigilo absoluto entre doador e receptor. A identidade do doador é mantida em total confidencialidade, exceto em casos raros de parentesco até o quarto grau, sem consanguinidade. Essa medida protege todas as partes envolvidas, garantindo tranquilidade jurídica.
Além disso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) define que os doadores devem ter até 45 anos de idade para garantir a qualidade e segurança do material doado.
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